Essa é a indagação que ecoa nos corredores históricos, nas fontes termais e nos corações dos moradores da mais emblemática cidade do Circuito das Águas de Minas Gerais. São Lourenço, símbolo da riqueza hidrotermal brasileira e ícone do turismo saúde, segue sem um adjetivo oficial que traduza sua grandiosidade e identidade natural.
Outras cidades do mesmo circuito já ostentam títulos expressivos:
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Caxambu, conhecida como A Cidade do Novo Tempo
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Cambuquira, consagrada como A Melhor Água do Mundo
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Lambari, famosa como A Cidade das Águas Virtuosas
E São Lourenço? Permanece apenas como um nome geográfico no mapa, mesmo sendo a principal estrela do circuito, com um parque das águas inigualável, nove fontes de águas minerais e medicinais, tradição secular em crenoterapia, um dos melhores climas do país e infraestrutura turística de ponta.
Segundo o médico nutrólogo e crenoterapeuta Marcio Bontempo, autor do renomado “Novo Guia das Águas”, já passou da hora de São Lourenço receber o merecido título de “Cidade Mundial das Águas”, um reconhecimento não apenas simbólico, mas estratégico. “O título potencializaria a imagem da cidade, fortaleceria o turismo de saúde, aumentaria o número de visitantes e impulsionaria a economia local”, afirma Bontempo.
A proposta é clara: oficializar o slogam SÃO LOURENÇO – CIDADE MUNDIAL DAS ÁGUAS no site da prefeitura, em materiais promocionais, placas, eventos e campanhas institucionais. Uma identidade visual padronizada, com letras verdes em estilo caligráfico, ajudaria a fixar a nova marca no imaginário nacional e internacional.
Além do apelo turístico, o título resgata o orgulho de uma comunidade que já oferece muito mais do que fontes minerais. São Lourenço é um polo de espiritualidade, natureza preservada, culinária marcante e bem-estar integral, uma verdadeira capital das águas em essência e vocação.
Com um dos maiores parques aquíferos do planeta sob seus pés e uma história construída a partir das águas, São Lourenço não apenas merece o título. Ele já existe, só falta ser proclamado.
