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Após TAC, cabines de desinfecção são retiradas das ruas

Não existe comprovação da eficácia das cabines de desinfecção no combate ao novo coronavírus

Cabines de desinfecção foram contratadas pela prefeitura Municipal de São Lourenço, e instaladas em alguns pontos da cidade, o valor da contratação foi de R$ 125 mil reais, como o município está em situação de emergência, em razão da pandemia da Covid-19, o contrato foi realizado sem licitação.

O Ministério público de Minas Gerais propôs ação por improbidade administrativa da Prefeita de São Lourenço Célia Shiguematsu Cavancanti Freitas Lima e do Secretário Municipal de saúde Everton Andrade, devido ao fato das cabines não possuírem eficácia comprovada no combate ao novo Coronavírus e ainda oferecer danos à saúde, segundo a Agência Nacional de Vigilância sanitária ( ANVISA).

A cabine funcionava da seguinte forma: as pessoas, ao passar por ela, recebiam produtos químicos que eram espirrados durante a passagem por cerca de 2 metros.  O produto utilizado nas cabines, que era espirrado nas pessoas, também não possuía uma recomendação da Anvisa para ser pulverizado diretamente nas pessoas. Ele é registrado na agência como produto Desinfetante para Uso Geral e só pode ser utilizado em superfícies fixas e inanimadas

Para resolver essa polêmica a solução encontrada pelo Ministério Público de São Lourenço e a Prefeitura Municipal de São Lourenço foi assinar um TAC ( Termo de ajuste de Conduta) na qual a prefeitura retiraria das ruas as cabines e o município não pagaria os valores ajustados no contrato.

Segundo a assessoria de imprensa da Prefeitura de São Lourenço nenhum valor foi pago a empresa que locou as cabines para desinfecção.

Nesta sexta, 4, as cabines foram retiradas das ruas.

Saiba mais http://www.saolourencojornal.com.br/ministerio-publico-questiona-eficacia-de-cabines-de-desinfeccao-em-sao-lourenco/

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