Segundo Biden, há informações sobre uma operação de ‘bandeira falsa’ —ou seja, a Rússia pode fingir que foi atacada para, então, usar essa agressão fajuta como desculpa para, de fato, agredir a Ucrânia.
O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, disse nesta quinta-feira (17) que a ameaça de uma invasão da Ucrânia pela Rússia é muito alta, e que “há indicações de que eles (os russos) estão se preparando para ir para a Ucrânia”.
O americano afirmou ainda que não tem nenhuma conversa planejada com o presidente Vladimir Putin, da Rússia.
Segundo Biden, há informações sobre uma operação de “bandeira falsa” —ou seja, a Rússia pode fingir que foi atacada para, então, usar essa agressão fajuta como desculpa para, de fato, agredir a Ucrânia.
Países ocidentais já acusaram a Rússia de ter planos de incitar ou encenar um incidente nas áreas da Ucrânia controladas por rebeldes para justificar um ataque.
A Rússia nega que tem planos para invadir o país vizinho, e nessa semana afirmou que está tirando parte dos soldados que estavam em regiões próximas da fronteira (os EUA estimam que havia cerca de 100 mil militares). O governo americano, no entanto, diz que os russos não só não tiraram soldados como aumentaram o contingente.
O governo russo disse que considerou positivo que Biden aposte no diálogo para resolver a crise: “É positivo que o presidente dos EUA tenha expressado seu desejo de manter negociações sérias”, disse o porta-voz da presidência russa, Dmitri Peskov.
Na quarta-feira, Biden disse que aposta na diplomacia. “Recebemos com agrado que o presidente dos Estados Unidos, um dos países mais poderosos do mundo, pense na nação russa”, disse Peskov.
“Claro que preferimos não ouvir ameaças sobre o que nos acontecerá se fizermos isso, ou não fizermos aquilo”, acrescentou.
O porta-voz da Presidência russa previu que as negociações para resolver esta crise serão “muito complexas e vão exigir flexibilidade de ambas as partes”. A Rússia exige garantias para sua segurança, a começar pela certeza de que a Ucrânia não será admitida na Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), algo que os países ocidentais se recusam a conceder.
Fonte g1
Cookie | Duração | Descrição |
---|---|---|
cookielawinfo-checkbox-analytics | 11 months | This cookie is set by GDPR Cookie Consent plugin. The cookie is used to store the user consent for the cookies in the category "Analytics". |
cookielawinfo-checkbox-functional | 11 months | The cookie is set by GDPR cookie consent to record the user consent for the cookies in the category "Functional". |
cookielawinfo-checkbox-necessary | 11 months | This cookie is set by GDPR Cookie Consent plugin. The cookies is used to store the user consent for the cookies in the category "Necessary". |
cookielawinfo-checkbox-others | 11 months | This cookie is set by GDPR Cookie Consent plugin. The cookie is used to store the user consent for the cookies in the category "Other. |
cookielawinfo-checkbox-performance | 11 months | This cookie is set by GDPR Cookie Consent plugin. The cookie is used to store the user consent for the cookies in the category "Performance". |
viewed_cookie_policy | 11 months | The cookie is set by the GDPR Cookie Consent plugin and is used to store whether or not user has consented to the use of cookies. It does not store any personal data. |